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70 anos do fim da II Guerra serão comemorados sem Dilma Rousseff, que está em guerra com a opinião pública |
Exceto Dilma Rousseff.
A razão, de tão simplória, chega a ser risível: medo de protestos. A encastelada presidente, que não tem conseguido sair às ruas e nem mesmo aparecer na TV, amplia seu ostracismo, recolhendo-se cada vez mais na segurança dos palácios do Planalto e da Alvorada. Eventualmente, para gerar imagens que possam ir ao ar, participa de eventos formais, perante público escolhido e controlado, em que consiga dizer algumas palavras sem ser interrompida por vaias, assobios ou panelaços.
O evento marcado para esta sexta, no entanto, foge desse perfil. O Monumento aos Pracinhas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, será palco da comemoração promovida pelo Exército, da qual devem participar os sobreviventes da Força Expedicionária Brasileira que foram enviados ao front nos momentos derradeiros da Grande Guerra. Os pracinhas são lembrados pelo protagonismo, junto às tropas aliadas, na conquista do Monte Castelo, ponto estratégico para a retomada da Itália do controle do exército nazista.
Na avaliação do Planalto, que foi confirmada pelo comando do Exército, os veteranos, já pouco limitados pela influência da hierarquia militar, poderiam aproveitar a presença de Dilma para promover alguma manifestação de protesto, na onda do que vem se avolumando por todo o país. A presença de cidadãos comuns na plateia adicionaria um potencial explosivo, que os conselheiros de Dilma, cautelosamente, sugeriram evitar.
O Brasil, portanto, será a única nação do mundo que não terá seu chefe participando da comemoração do fim da II Guerra. As atenções, por aqui, estão voltadas à própria guerra interna, entre a nação e sua presidente.
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