A receita? TRATAMENTO PRECOCE.
Enquanto Eduardo Leite continua estrangulando a economia do RS, como se lockdowns acabassem com vírus em vez de empregos e empresas, a cidade de Búzios ensina como se faz.
Em dezembro de 2020, um juiz do município carioca chegou a determinar, com o apoio do prefeito e vereadores, que os turistas deixassem a cidade e que fossem fechadas as portas das empresas, como Leite está fazendo com os gaúchos. A população foi às ruas e exigiu o cancelamento das medidas. Dois dias depois foi suspensa a decisão de fechamento da cidade, as atividades econômicas foram restabelecidas, e a prefeitura passou (finalmente) a adotar o protocolo de atenção precoce aos suspeitos de infecção.
Medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, entre outros, passaram a ser prescritos aos primeiros sintomas, e foi suspensa a orientação anterior de as pessoas procurarem ajuda médica apenas quando estivessem com sintomas graves.
O resultado veio rápido. Em menos de dois meses foram zeradas as internações, e ocorreram apenas dois óbitos, de pacientes que já apresentavam quadro grave de outras patologias quando foram infectados com o vírus chinês.
O governador do Rio Grande do Sul, estado que recebeu recursos do governo federal específicos para o combate à pandemia, que, somados, ultrapassam a casa dos R$ 5 bilhões, preferiu usar o dinheiro para arrumar o "fluxo de caixa" do governo e colocar o salário do funcionalismo em dia, além de encorpar os gastos com propaganda. Poucas ações concretas foram adotadas ou mantidas para reforçar o sistema de saúde. Nenhum protocolo de tratamento precoce foi implementado. O resultado não poderia ser outro: risco de aumento do número de casos graves e superlotação de hospitais, levando a um crítico estado de restrições. A tenebrosa bandeira preta.
Como solução, o garoto de Pelotas, em vez de "tirar a bunda da cadeira", como havia ensinado ao gringo Sartori na campanha, novamente tirou da manga a única estratégia, além de aumentar impostos, que sua capacidade de "gestor" permite usar: mandar fechar as portas. Receita infalível para o caos.
Mas a iniciativa não vem sozinha. Já chega acompanhada da desculpa perfeita e do culpado ideal. Como Eduardo já está em campanha para a Presidência da República em 2022, a culpa da bandeira preta no Rio Grande é do genocida Bolsonaro, óbvio.
Leite nem precisaria tirar uns dias de férias em Búzios para aprender como salvar o Rio Grande do vírus chinês e preservar a economia já esfarrapada dos gaúchos. Bastaria ler um jornal e tirar a bunda da cadeira de governador para fazer gestão de verdade em seu estado, em vez de colocar como prioridade a ambição de assentar sua bunda na cadeira presidencial.
Sorte dele que os outrora destemidos e valentes gaúchos se transformaram no povo mais submisso e apático do Brasil. Perdemos muitas daquelas virtudes, e acabamos por nos comportar como escravos. Hoje são populações como a de Búzios que tem façanhas para servir de modelo a toda terra.
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